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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

A física da morte

Na vida, o corpo humano é composto por uma combinação de matéria e energia, tanto elétrica (através de neurônios e impulsos elétricos) quanto química. (O mesmo pode ser dito sobre as plantas. Elas são alimentadas por um fenômeno que conhecemos como fotossíntese, pelo qual elas geram energia a partir da luz solar).

                                 
                                          


Em um determinado momento, nós contemos cerca de 20 watts de energia, o que é suficiente para abastecer uma única  lâmpada. Essa energia é adquirida em uma infinidade de maneiras. Principalmente através do consumo de alimentos, o que nos dá energia química. A energia química é, então, usada para alimentar nossos músculos e instalações, transformando-se em energia cinética.
Como sabemos através da termodinâmica, a energia não pode ser criada nem destruída… ela pode simplesmente mudar. E graças a Einstein, sabemos também que a matéria e a energia são dois degraus da mesma escada – estão intimamente ligadas.


O universo como um todo é fechado. No entanto, os corpos humanos (e ecossistemas afins) não são sistemas fechados, mas sistemas abertos, o que significa que essencialmente trocamos energia com o nosso meio. Podemos ganhar energia (mais uma vez, através de processos químicos) e podemos perdê-la (por expulsão de resíduos ou emissão de calor do nosso corpo). 

Na morte, os seus átomos (e da energia contida dentro de seu corpo) são devolvidos ao universo, onde são posteriormente utilizados em diversas outras substâncias e formas. Estes mesmos átomos e energia, que se originaram durante o Big Bang, sempre estarão por perto. Portanto, sua “luz”, a essência de sua energia (não deve ser confundida com a sua consciência real) continuará a ecoar por todo o espaço-tempo até que o universo acabe.

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